• 2017: O ano da diversidade digital

    Recentemente recebemos o anúncio de que os jornais Extra e O Globo deverão unificar as suas redações. Fazendo uma recapitulação rápida dos últimos anos, é possível destacar o Grupo Ejesa encerrando as atividades do Brasil Econômico, o Jornal da Tarde saindo de cena depois de 46 anos de história, entre muitas outras mídias de grande aderência, que não souberam se modernizar com a chegada do digital ou com as influências econômicas adversas.

    Além desses exemplos, houve em menos de uma década uma série de demissões. A unificação do O Globo e Extra é um exemplo desse movimento, com redução de mais de 30 profissionais de diferentes editorias. A questão é que o bom e velho jornalismo estilo Gay Talese está morrendo para dar lugar a um mundo multicanal, com a comunicação focada na diversidade e suas manifestações culturais, gastronômicas, religiosas, etc.

    Vou dar um exemplo mais claro. Pense na década de 70, quando as organizações eram geridas de forma vertical, hierarquizada e com foco na realização de tarefas – um modelo que antigamente funcionava bem. Contudo, essas empresas foram “engolidas” por uma “onda” chamada Toyota, que propagou um modelo baseado na adhocracia na qual a tarefa não era permanente, não possuía uma estrutura departamental definida, sendo que os colaboradores trabalhavam em equipe e de forma horizontal, ou seja, sem hierarquias. O modelo japonês transformou o que enxergamos hoje de uma organização multitarefa, competitiva e multidisciplinar.

    E essa dinâmica é sentida na forma que a empresa informa para os seus públicos e mídias do trade/grande imprensa, ou seja, a comunicação de seus serviços e produtos precisa estar bem alinhada com a sua identidade. Agora pense em uma empresa de Tecnologia da Informação do setor B2C, que possui diversos projetos sociais, um departamento de RH ativo, é uma empresa com ótimos benefícios, plano de carreira, e que possui um produto arrojado e competitivo no mercado. Essa empresa pode perder Market Share se não souber conversar com os seus públicos de interesse.

    Para isso, é imprescindível saber nadar a favor da correnteza. A onda agora para não ser engolido é saber se comunicar e ser cada vez mais digital e atrativo, pois o seu público-alvo mudou, não está mais localizado apenas no sofá, assistindo TV ou lendo um jornal. Ele está nas redes sociais, atrás de uma vitrine chamativa, lendo um conteúdo patrocinado e cheio de Native Ads. Sabe o porquê dessa transformação? Porque o cliente, no final das contas e de alguma forma, é você. E nada melhor que poder ser tocado por uma história e conhecer a fundo os atrativos de uma marca. E a Digital Trix é feita justamente disso – de contadores de histórias.

    Ouça nossos podcasts no Spotify

    Ir para o Spotify

    Cadastre-se e receba conteúdos exclusivos no seu e-mail: